Canindé Soares

Quando a nossa equipe sentou-se para discutir o tema de capa desta 3a edição do NÓS, DO RN, em meados de outubro, o noticiário, as redes sociais e a quase totalidade das conversas entre as pessoas estavam tomados por uma única palavra: crise. Materializada de várias formas – principalmente nas vertentes políticas e econômicas – ela ceifou milhares de empregos, abalou a confiança no Brasil lá fora, fez muita gente partir em busca de novos desafios profissionais em outras paragens e manteve-se firme até o final de 2015. Crise, crise, crise, repetiam as manchetes.

À certa altura da reunião, alegrados com a notícia de que a editora Jussara Correia está grávida e que daqui a alguns meses o pequeno Francisco estará entre nós (repetindo a epifania do Natal que alegra tantos corações em dezembro), resolvemos listar as realizações positivas do nosso Departamento Estadual de Imprensa ao longo do ano passado, planejadas e executadas dentro de um projeto maior de reforma e modernização da máquina pública do nosso estado empreendido pelo Governador Robinson Faria, que fala conosco nesta edição sobre um sentimento que o motiva: o otimismo.

Estava aí, portanto, o tema que permeia toda a edição, radiografado no conjunto de textos escritos por alguns dos melhores representantes da nova geração de jornalistas potiguares, e ilustrada pelas imagens telúricas de Ney Douglas, fotógrafo convidado para esta número. E não paramos por aí. Na entrevista com a escritora Clotilde Tavares, a revelação do que é ser feliz fazendo o que se gosta, da mesma forma que assim o foi, ao longo da vida, o “notável” Eloy de Souza, um potiguar que viveu muito a frente do seu tempo no século 19 e que hoje batiza o nosso Museu da Imprensa, perfilado pelo jornalista Vicente Serejo.

Não foi fácil, como muitos sentiram no seu dia a dia, atravessar 2015, mas nem por isso deixamos a chama do entusiasmo se apagar ou reduzimos a marcha da realização de projetos. Tudo isso para que agora, ao longo de 2016, o nosso Diário Oficial, o Informativo A REPÚBLICA e esse suplemento cultural que vocês tem em mãos, somado a outros projetos que serão desenvolvidos, fiquem cada vez melhores e cheios de boas notícias sobre o Rio Grande do Norte. Boa leitura!